“Diz-me quem tu és” – uma história de investigação

Já são dois anos de Operandi e este operador até se entristece da escassez de tempo com que escreve ou se inspira para teclar umas coisas castiças.

Ao fim de dois anos, acontece pela primeira vez aquilo que este operador achava que ia nunca iria acontecer: os comentários e rumores pelo despeito e não pela admiração.

É um facto que é um cenário que se pode ver como positivo, já que o propósito desta pequena comunidade de malta que escreve é ser lida. E como esta pequena comunidade é pobre, o operador um sente-se orgulhoso de que afinal o dinheiro que se investe no domínio na web até vale a pena – nem que sejam dois anos depois.

Outra reflexão muito interessante: a sociedade é fonte de inspiração para estes escritores – seja um grupo, várias pessoas, uma característica que seja destacada, uma caricatura, enfim… No entanto, os operadores, cada um na sua realidade, verificaram neste último artigo que a quantidade de pessoas que acharam ser a personagem do artigo foi completamente inesperada. A quantidade de pessoas que se identificaram com uma personagem que é “boazinha mas afinal não é assim tanto” foi incrivelmente e imprevisivelmente grande.

Salta-se para outro ponto.

Opah, isto é um parecer completamente fora da caixa e é preciso ter todo um mindset jovem e multidisplinar para perceber o que este operador vai escrever, mas cá vai: se tentassem ser bonzinhos mesmo? Isto é “fora” e requer todo um curso e isso, mas às vezes com meia dúzia de vídeos de Youtube e uns TedTalks a coisa vai lá. A sociedade nunca vai ser totalmente fixe, nem os Operador, calma lá! É assim, mas vamos tentando um dia de cada vez.

Faz de conta – isto é um supor:

Supondo que alguém ao lado está a ser “chunga”, na vossa sapiência do que é ser “chunga”… em vez de haver toda uma reunião e workshops sobre isso, em nome próprio e sem montanhas de aprovações de vizinhos, façam assim:

“então como é estás?”

Este operador sabe que é super difícil. Mesmo… é que tem de se tirar uma licenciatura em linguística e assim. Mas com a prática vai lá!

Ou, por exemplo:

Alguém oferece alguma cena. Em vez de estarem a observar porque é que houve a oferta, onde comprou… façam o seguinte:

“Ei obrigada!”

Não inventem com discursos de “oh que pena não gosto”.

Só “Obrigada” chega perfeitamente. É difícil, sobretudo se não estão habituados. Façam na rua, em casa em frente ao espelho, é só treinar…

Por exemplo:

Se alguém não vos contou nada da sua vida pessoal, tendam a não inventar! Por que em princípio, está errado… Este Operador conheceu uma vez umas pessoas que acertaram, mas não conta porque eram médiuns! Se não forem médiuns ou tenham alguma profissão semelhante, se não inventarem, já é fixe.

E assim quando lerem um artigo sobre uma “Madre Teresa” e tem está entre aspas, vão se rir: quer seja porque teve graça, quer seja porque o escritor não sabe escrever. E assim o dia passa a ser muito mais porreiro!

Agora, imagine-se a cara desses chefes e diretores e presidentes e tudo por esses “offices” fora a ouvir gralhas azuis importunadas e aborrecidas a dizer:

“Estou sim, Doutor? Eu não acho bem e esta coisa de andarem a escrever sobre mim não têm o direito. E ainda por cima há quem goste que eu vi lá no Facebook ou lá o que é… Que o senhor Doutor sabe que eu nem sou dessas coisas!”

Inadvertidamente, a gralha azul importunada e aborrecida investe o seu tempo para se
demarcar da personagem “boazinha, mas que final não é assim tanto” … e, assim, prova o seu
contrário.

Acreditem, é parvo!

Este operador hoje quer dar um conselho de amigo!

As coisas que se aprende por aqui!

Operador Um.

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